Oito postos de gasolina foram interditados durante a Operação Ativos de Carbono Oito postos de combustíveis foram interditados durante a segunda fase da Operação Ativos de Carbono, que fiscaliza 36 estabelecimentos em nove municípios de Pernambuco. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (28), na sede do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), no bairro de São José, área central do Recife (veja vídeo acima). ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o valor devido em impostos, também chamado de crédito tributário, apurado desde o início das fiscalizações ultrapassa R$ 1 milhão. A expectativa dos auditores fiscais, segundo o órgão, é de que o valor aumente quando as análises forem concluídas. O promotor João Maria Rodrigues afirmou que, dos 36 postos mapeados, 24 tiveram a fiscalização finalizada até esta sexta. Os demais ainda devem passar por vistoria nos próximos dias, ainda dentro da segunda fase da operação. Do total, oito estabelecimentos foram interditados, o que representa um terço dos estabelecimentos com análise concluída. Ele explicou que “há sonegação fiscal em pelo menos 20 dos postos fiscalizados” e que a irregularidade mais comum foi a omissão de entrada — quando não há comprovação da origem do combustível comprado. Rodrigues disse ainda as interdições estão distribuídas em todas as regiões do estado. Segundo ele, a medida foi adotada quando o posto não apresentou “regularidade mínima para estar funcionando”. Dos oito interditados, sete seguem fechados. Um deles pagou o crédito tributário levantado pelo Cira. O diretor de Operações Estratégicas da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Antônio Emery Lopes, afirmou que dois dos postos interditados, um no Recife e outro em Olinda, devem permanecer fechados por pelo menos um ano. A medida mais dura, segundo o diretor, se deve à repetição da mesma infração fiscal por mais de uma vez. Segundo Emery, cerca de 56% dos estabelecimentos apresentaram algum tipo de irregularidade. Entre elas estão a omissão de nota fiscal, falta de documentação e uso de maquinetas de cartão de crédito não autorizadas pela Sefaz. A terceira fase da operação deve buscar a recuperação dos valores devidos e pode incluir pedidos de prisão preventiva, segundo o promotor João Maria Rodrigues. “Depois de apurados, nós vamos em busca desses valores. Também vamos tentar retirar do mercado de combustíveis os devedores contumazes, porque eles prejudicam os colegas, os outros empresários que são corretos. Nessa terceira fase, se precisar, o Ministério Público ajuizará também pedidos de prisão preventiva”, explicou. Abastecimento de carro em posto de gasolina g1 VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
Oito postos de gasolina são interditados durante operação em PE; soma dos impostos a serem pagos ultrapassa R$ 1 milhão
Guia Modelo Escrito em 28/11/2025
Oito postos de gasolina foram interditados durante a Operação Ativos de Carbono Oito postos de combustíveis foram interditados durante a segunda fase da Operação Ativos de Carbono, que fiscaliza 36 estabelecimentos em nove municípios de Pernambuco. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (28), na sede do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), no bairro de São José, área central do Recife (veja vídeo acima). ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o valor devido em impostos, também chamado de crédito tributário, apurado desde o início das fiscalizações ultrapassa R$ 1 milhão. A expectativa dos auditores fiscais, segundo o órgão, é de que o valor aumente quando as análises forem concluídas. O promotor João Maria Rodrigues afirmou que, dos 36 postos mapeados, 24 tiveram a fiscalização finalizada até esta sexta. Os demais ainda devem passar por vistoria nos próximos dias, ainda dentro da segunda fase da operação. Do total, oito estabelecimentos foram interditados, o que representa um terço dos estabelecimentos com análise concluída. Ele explicou que “há sonegação fiscal em pelo menos 20 dos postos fiscalizados” e que a irregularidade mais comum foi a omissão de entrada — quando não há comprovação da origem do combustível comprado. Rodrigues disse ainda as interdições estão distribuídas em todas as regiões do estado. Segundo ele, a medida foi adotada quando o posto não apresentou “regularidade mínima para estar funcionando”. Dos oito interditados, sete seguem fechados. Um deles pagou o crédito tributário levantado pelo Cira. O diretor de Operações Estratégicas da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Antônio Emery Lopes, afirmou que dois dos postos interditados, um no Recife e outro em Olinda, devem permanecer fechados por pelo menos um ano. A medida mais dura, segundo o diretor, se deve à repetição da mesma infração fiscal por mais de uma vez. Segundo Emery, cerca de 56% dos estabelecimentos apresentaram algum tipo de irregularidade. Entre elas estão a omissão de nota fiscal, falta de documentação e uso de maquinetas de cartão de crédito não autorizadas pela Sefaz. A terceira fase da operação deve buscar a recuperação dos valores devidos e pode incluir pedidos de prisão preventiva, segundo o promotor João Maria Rodrigues. “Depois de apurados, nós vamos em busca desses valores. Também vamos tentar retirar do mercado de combustíveis os devedores contumazes, porque eles prejudicam os colegas, os outros empresários que são corretos. Nessa terceira fase, se precisar, o Ministério Público ajuizará também pedidos de prisão preventiva”, explicou. Abastecimento de carro em posto de gasolina g1 VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias