CPFL integra transformação e responsabilidade em toda sua cadeia produtiva

Guia Modelo Escrito em 03/12/2025


Após reforma, transformadores podem ficar de 25 a 27 anos na rede elétrica Crédito: Divulgação Há séculos, a energia elétrica é parte inerente da sociedade; dela, dependem a maioria das atividades e, especialmente, nas últimas décadas, os processos de inovação. Mas você já pensou na composição e nos impactos do sistema que garantem essa eletricidade? No caso da rede sob concessão da CPFL, os processos de manutenção, por exemplo, envolvem desde muita preparação técnica até tecnologia e inovação, passando por responsabilidade social e ambiental. Para o grupo, isso passou a significar, sobretudo, o reaproveitamento de peças da rede elétrica depois que elas ficam inutilizadas por algum motivo. Mas, diferentemente da ideia de reuso, a CPFL aposta na transformação. O novo a partir do velho A transformação de peças e equipamentos acontece em uma fábrica instalada em São José do Rio Pardo (SP), conhecida como “Reformadora” e que, periodicamente, passa por atualizações no contexto da sustentabilidade. “Os transformadores, por exemplo, são desmontados no primeiro setor, onde a gente separa o tanque, que é a parte de fora, da parte do núcleo. Nessa separação, conseguimos retirar as bobinas de cobre ou de alumínio e reindustrializar essas bobinas, fazendo com que elas fiquem novas”, explica o coordenador de produção Diego Callegari da Silva. A Reformadora da CPFL fica em São José do Rio Pardo (SP) Crédito: Divulgação E não é só o cobre e o alumínio que são reutilizados. O óleo mineral isolante, também usado no transformador, passa por uma regeneradora, que funciona como um filtro, que retém as impurezas, deixando-o pronto para uma nova aplicação. “O equipamento sai daqui com a garantia de um equipamento novo, de forma que ele ficará de 25 a 27 anos na rede elétrica novamente”, destaca Diego. Inovação transformadora Recentemente, a Reformadora começou a atuar também com a trituração de postes, permitindo a utilização dos detritos em novas instalações. “Nós colocamos as ferragens em caçambas e destinamos a siderúrgicas. Já do resíduo de concreto, conseguimos gerar dois tipos de brita, mais areia processada. Enviamos tudo para as nossas bases operacionais, onde fazem uma mistura com cimento e esse material volta para a base do pé do poste, para as novas obras CPFL”, conta Milton José de Oliveira, coordenador de operações de cadeia reversa. Na mesma fábrica, passou a ser feita ainda a trituração de medidores de energia e cabos, sendo que todos os processos levam em conta a redução ou eliminação de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. “Esses resíduos seriam descartados na natureza e haveria a necessidade de novas extrações para que fossem fabricados transformadores novos. Ou seja, é um processo totalmente desnecessário”, aponta o gerente de operações Carlos Eduardo Rocha. Confira, na reportagem do Terra da Gente, os processos de transformação conduzidos pela CPFL na Reformadora: CPFL integra transformação e responsabilidade em toda sua cadeia produtiva - Crédito: Divulgação Transformando o todo Embora a Reformadora tenha sido pensada para atender as peças geradas nas atividades do próprio grupo, desde 2021 essa atuação foi ampliada para outras concessionárias. Atualmente, a capacidade de produção é de cerca de 1.300 equipamentos reformados por mês e mais de 8 mil transformadores no ano. Até 2030, a CPFL tem como meta reformar 70 mil equipamentos na sua cadeia de operação. Cobre e alumínio retirados de antigos transformadores também são reutilizados Crédito: Divulgação “Eu acho que é um caminho sem volta. Continuamos sempre com esse olhar, com compromissos firmados até 2030 e que, com certeza, serão atualizados, renovados para um horizonte muito maior, porque esse é o futuro. Estamos a todo momento buscando reutilizar os recursos, porque sabemos que eles são escassos e chegará uma hora que vão acabar”, prevê Carlos Eduardo Rocha. CPFL A energia certa muda a vida da gente. www.grupocpfl.com.br facebook.com/CPFLEnergia/ youtube.com/@grupocpflenergia