Intoxicações por metanol Reprodução/TV Globo/Fantástico A Prefeitura de Mauá, no Grande ABC, confirmou o primeiro caso de intoxicação por metanol no município e, pela primeira vez, um licor entrou na lista de bebidas associadas à contaminação. O exame que confirmou a presença da substância tóxica na urina saiu na terça-feira (2). Segundo a Secretaria da Saúde de Mauá, o paciente é um homem de 47 anos que relatou ter consumido licor entre os dias 21 e 22 de novembro em dois estabelecimentos — um no Jardim Elizabeth e outro no Jardim Mauá. Após beber o licor, o homem apresentou dor de cabeça intensa, cansaço, indisposição, visão turva e confusão mental. Ele procurou atendimento e foi internado no Hospital Nardini, em Mauá. O quadro piorou, e ele foi intubado em 23 de novembro. Desde o último dia 26, o paciente faz hemodiálise. É a primeira vez que licor aparece entre os produtos envolvidos na contaminação. Até agora, os registros de intoxicação por bebida alcoólica "batizada" com metanol foram por bebidas como vodca, gin e uísque. Polícia de São Paulo investiga mais duas mortes por suspeita de intoxicação por metanol Segundo a Prefeitura de Mauá, a Vigilância Sanitária do município fez interdição cautelar dos lotes de licor mencionados pelo paciente, impedindo a venda enquanto a investigação estiver acontecendo. A nova ocorrência, eleva para 50 o número de casos confirmados de intoxicação por metanol no estado de São Paulo. Dez mortes foram confirmadas e cinco seguem em investigação, segundo o governo paulista. Mortes confirmadas No último dia 26, subiu de 9 para 10 o número de mortes confirmadas por intoxicação de bebida alcoólica "batizada" com metanol no estado, segundo boletim divulgado pelo governo paulista. Felipe Henrique Alves da Silva, de 26 anos, era morador de Sorocaba, interior paulista. Ele tinha dois filhos e foi sepultado no dia 17 de agosto. Segundo apurado pela TV Globo, o IML apontou a intoxicação por metanol associada com cocaína. Em nota, a prefeitura informou que a cidade teve a confirmação laboratorial nesta terça-feira (25). O jovem morreu no dia 16 de agosto depois de apresentar sintomas de dores de cabeça, náusea e ânsia após consumir bebida alcoólica. Ainda conforme a prefeitura, o Samu foi acionado, mas constatou o óbito na residência da vítima. "A Vigilância Sanitária, com a apoio da Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, segue fiscalizando estabelecimentos com atividades de vendas de bebidas alcoólicas", afirmou o Executivo. As outras vítimas de intoxicação por metanol são: Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, morador da cidade de SP Marcos Antônio Jorge Júnior, de 46 anos, morador da cidade de SP Marcelo Lombardi, de 45 anos, morador da cidade de SP Bruna Araújo, de 30 anos, moradora de São Bernardo do Campo Daniel Antonio Francisco Ferreira, de 23 anos, morador de Osasco Leonardo Anderson, de 37 anos, morador de Jundiaí Cleiton da Silva Conrado , de 25 anos, morador de Osasco Rafael Anjos Martins, de 27 anos, morador da cidade de SP Jhenifer Carolina dos Santos Gomes, de 27 anos, moradora de Osasco 🔍 O metanol é um álcool usado industrialmente em solventes e outros produtos químicos. É altamente perigoso quando ingerido. Inicialmente, ataca o fígado, que o transforma em substâncias tóxicas que comprometem a medula, o cérebro e o nervo óptico, podendo causar cegueira, coma e até a morte. Também pode provocar insuficiências pulmonar e renal. Sintomas e atendimento A recomendação do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos oferecidos. Os sintomas podem incluir ataxia, sedação, desinibição, dor abdominal, náuseas, vômitos, cefaleia, taquicardia, convulsões e visão turva, principalmente após ingestão de bebidas de procedência desconhecida. Em caso de suspeita, é fundamental buscar atendimento médico de emergência. A população pode localizar o serviço mais próximo pela plataforma https://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/. O Centro de Controle de Intoxicações (CCI-SP) também oferece apoio para diagnóstico e orientação pelos telefones (11) 5012-5311 e 0800 771 3733. Infográfico: o impacto do metanol no corpo humano. Arte/g1 Governo de São Paulo cria força-tarefa para apurar intoxicação por metanol
Pela 1ª vez, licor aparece em caso de intoxicação por metanol em SP; ingestão foi em novembro
Guia Modelo Escrito em 04/12/2025
Intoxicações por metanol Reprodução/TV Globo/Fantástico A Prefeitura de Mauá, no Grande ABC, confirmou o primeiro caso de intoxicação por metanol no município e, pela primeira vez, um licor entrou na lista de bebidas associadas à contaminação. O exame que confirmou a presença da substância tóxica na urina saiu na terça-feira (2). Segundo a Secretaria da Saúde de Mauá, o paciente é um homem de 47 anos que relatou ter consumido licor entre os dias 21 e 22 de novembro em dois estabelecimentos — um no Jardim Elizabeth e outro no Jardim Mauá. Após beber o licor, o homem apresentou dor de cabeça intensa, cansaço, indisposição, visão turva e confusão mental. Ele procurou atendimento e foi internado no Hospital Nardini, em Mauá. O quadro piorou, e ele foi intubado em 23 de novembro. Desde o último dia 26, o paciente faz hemodiálise. É a primeira vez que licor aparece entre os produtos envolvidos na contaminação. Até agora, os registros de intoxicação por bebida alcoólica "batizada" com metanol foram por bebidas como vodca, gin e uísque. Polícia de São Paulo investiga mais duas mortes por suspeita de intoxicação por metanol Segundo a Prefeitura de Mauá, a Vigilância Sanitária do município fez interdição cautelar dos lotes de licor mencionados pelo paciente, impedindo a venda enquanto a investigação estiver acontecendo. A nova ocorrência, eleva para 50 o número de casos confirmados de intoxicação por metanol no estado de São Paulo. Dez mortes foram confirmadas e cinco seguem em investigação, segundo o governo paulista. Mortes confirmadas No último dia 26, subiu de 9 para 10 o número de mortes confirmadas por intoxicação de bebida alcoólica "batizada" com metanol no estado, segundo boletim divulgado pelo governo paulista. Felipe Henrique Alves da Silva, de 26 anos, era morador de Sorocaba, interior paulista. Ele tinha dois filhos e foi sepultado no dia 17 de agosto. Segundo apurado pela TV Globo, o IML apontou a intoxicação por metanol associada com cocaína. Em nota, a prefeitura informou que a cidade teve a confirmação laboratorial nesta terça-feira (25). O jovem morreu no dia 16 de agosto depois de apresentar sintomas de dores de cabeça, náusea e ânsia após consumir bebida alcoólica. Ainda conforme a prefeitura, o Samu foi acionado, mas constatou o óbito na residência da vítima. "A Vigilância Sanitária, com a apoio da Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, segue fiscalizando estabelecimentos com atividades de vendas de bebidas alcoólicas", afirmou o Executivo. As outras vítimas de intoxicação por metanol são: Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, morador da cidade de SP Marcos Antônio Jorge Júnior, de 46 anos, morador da cidade de SP Marcelo Lombardi, de 45 anos, morador da cidade de SP Bruna Araújo, de 30 anos, moradora de São Bernardo do Campo Daniel Antonio Francisco Ferreira, de 23 anos, morador de Osasco Leonardo Anderson, de 37 anos, morador de Jundiaí Cleiton da Silva Conrado , de 25 anos, morador de Osasco Rafael Anjos Martins, de 27 anos, morador da cidade de SP Jhenifer Carolina dos Santos Gomes, de 27 anos, moradora de Osasco 🔍 O metanol é um álcool usado industrialmente em solventes e outros produtos químicos. É altamente perigoso quando ingerido. Inicialmente, ataca o fígado, que o transforma em substâncias tóxicas que comprometem a medula, o cérebro e o nervo óptico, podendo causar cegueira, coma e até a morte. Também pode provocar insuficiências pulmonar e renal. Sintomas e atendimento A recomendação do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos oferecidos. Os sintomas podem incluir ataxia, sedação, desinibição, dor abdominal, náuseas, vômitos, cefaleia, taquicardia, convulsões e visão turva, principalmente após ingestão de bebidas de procedência desconhecida. Em caso de suspeita, é fundamental buscar atendimento médico de emergência. A população pode localizar o serviço mais próximo pela plataforma https://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/. O Centro de Controle de Intoxicações (CCI-SP) também oferece apoio para diagnóstico e orientação pelos telefones (11) 5012-5311 e 0800 771 3733. Infográfico: o impacto do metanol no corpo humano. Arte/g1 Governo de São Paulo cria força-tarefa para apurar intoxicação por metanol