Criança é brutalmente agredida pela mãe e pelo padrasto em São Vicente, SP Julia Cristina Pereira foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão por tentar matar o próprio filho à época com quatro anos, em São Vicente (SP). A mulher fraturou oito costelas e um braço da criança durante as agressões, que quase resultaram em morte. A pena será cumprida em regime inicial fechado, sem possibilidade de apelação em liberdade. A defesa entrou com recurso. O crime ocorreu em 28 de setembro de 2022, quando Julia e o companheiro espancaram o menino. A criança chegou ao hospital em estado crítico, com hipotermia após ter sido colocada em banho gelado, e precisou ser reanimada. A mãe chegou a gravar um vídeo logo depois das agressões, dizendo: “Tu tá rangendo e tá virando a cabeça? Dentro da minha casa você não vai fazer bagunça”. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Julia Cristina Pereira foi condenada por tentativa de homicídio contra o filho, de quatro anos, em São Vicente (SP) Arquivo Pessoal e Reprodução/TV Tribuna Dias após o episódio, o padrasto foi encontrado morto com marcas de tiros pelo corpo, e Julia acabou presa em 5 de outubro. No julgamento popular realizado em 25 de novembro de 2025, o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri reconheceu diversas qualificadoras: ➡️Motivo torpe; ➡️Com emprego de tortura; ➡️Recurso que dificulte a defesa da vítima; ➡️Contra menor de 14 anos; O advogado João Vitor Fontoura afirmou ao g1 que entrou com um recurso de apelação, pois entende que a decisão é contrária à prova dos autos. Ele destacou que a mulher ter confessado o crime deveria ser considerado como atenuante [circunstância que pode diminuir] da pena. "Lamentamos profundamente o fato que originou este processo criminal, mas não podemos admitir que este se torne instrumento de vingança, afastando seu compromisso com a Justiça e com o caráter de ressocialização da defendida", finalizou Fontoura. Relembre o caso Menino que teve costelas e braço quebrados deixou o hospital em Santos (SP), após 27 dias internado Arquivo Pessoal Segundo apurado pelo g1, o pai do menino cuidava dele e dos outros dois filhos, mas havia perdido a esposa para o câncer. Por conta disso, a ex-mulher dele disse que ficaria com as crianças para ajudá-lo a passar por esse momento. No dia 28 de setembro de 2022, o menino, que na época tinha quatro anos, foi agredido pela mãe e pelo companheiro dela. Após o episódio, o padrasto deixou a criança na casa dos pais dele, que a levaram para o hospital. Em entrevista ao g1 em 2022, a conselheira tutelar Valdelice Alves disse que o menino contou o que aconteceu às enfermeiras. "Ele contou que a mãe bateu nele e depois colocou ele no banho gelado. O menino chegou no hospital com hipotermia, por isso foi preciso essa reanimação", explicou ela. A conselheira acrescentou que, diante da reação positiva da criança ao ver o pai no hospital, foi tomada a decisão de deixar o menino com ele. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
Mãe que fraturou oito costelas do filho é condenada a 26 anos de prisão no litoral de SP; VÍDEO
Guia Modelo Escrito em 27/11/2025
Criança é brutalmente agredida pela mãe e pelo padrasto em São Vicente, SP Julia Cristina Pereira foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão por tentar matar o próprio filho à época com quatro anos, em São Vicente (SP). A mulher fraturou oito costelas e um braço da criança durante as agressões, que quase resultaram em morte. A pena será cumprida em regime inicial fechado, sem possibilidade de apelação em liberdade. A defesa entrou com recurso. O crime ocorreu em 28 de setembro de 2022, quando Julia e o companheiro espancaram o menino. A criança chegou ao hospital em estado crítico, com hipotermia após ter sido colocada em banho gelado, e precisou ser reanimada. A mãe chegou a gravar um vídeo logo depois das agressões, dizendo: “Tu tá rangendo e tá virando a cabeça? Dentro da minha casa você não vai fazer bagunça”. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Julia Cristina Pereira foi condenada por tentativa de homicídio contra o filho, de quatro anos, em São Vicente (SP) Arquivo Pessoal e Reprodução/TV Tribuna Dias após o episódio, o padrasto foi encontrado morto com marcas de tiros pelo corpo, e Julia acabou presa em 5 de outubro. No julgamento popular realizado em 25 de novembro de 2025, o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri reconheceu diversas qualificadoras: ➡️Motivo torpe; ➡️Com emprego de tortura; ➡️Recurso que dificulte a defesa da vítima; ➡️Contra menor de 14 anos; O advogado João Vitor Fontoura afirmou ao g1 que entrou com um recurso de apelação, pois entende que a decisão é contrária à prova dos autos. Ele destacou que a mulher ter confessado o crime deveria ser considerado como atenuante [circunstância que pode diminuir] da pena. "Lamentamos profundamente o fato que originou este processo criminal, mas não podemos admitir que este se torne instrumento de vingança, afastando seu compromisso com a Justiça e com o caráter de ressocialização da defendida", finalizou Fontoura. Relembre o caso Menino que teve costelas e braço quebrados deixou o hospital em Santos (SP), após 27 dias internado Arquivo Pessoal Segundo apurado pelo g1, o pai do menino cuidava dele e dos outros dois filhos, mas havia perdido a esposa para o câncer. Por conta disso, a ex-mulher dele disse que ficaria com as crianças para ajudá-lo a passar por esse momento. No dia 28 de setembro de 2022, o menino, que na época tinha quatro anos, foi agredido pela mãe e pelo companheiro dela. Após o episódio, o padrasto deixou a criança na casa dos pais dele, que a levaram para o hospital. Em entrevista ao g1 em 2022, a conselheira tutelar Valdelice Alves disse que o menino contou o que aconteceu às enfermeiras. "Ele contou que a mãe bateu nele e depois colocou ele no banho gelado. O menino chegou no hospital com hipotermia, por isso foi preciso essa reanimação", explicou ela. A conselheira acrescentou que, diante da reação positiva da criança ao ver o pai no hospital, foi tomada a decisão de deixar o menino com ele. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

