O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores do Paraguai , Rubén Ramírez Lezcano, apresentam o acordo assinado entre os EUA e o Paraguai REUTERS/Kevin Mohatt Os Estados Unidos e o Paraguai assinaram um acordo de cooperação que permite a atuação de militares e funcionários civis do Departamento de Guerra em território paraguaio. O pacto foi anunciado pelo Departamento de Estado dos EUA nesta segunda-feira (15). ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp 🔍 O documento foi firmado em Washington pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e pelo ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano. O pacto é um Acordo de Estatuto de Forças. Esse mecanismo estabelece as bases legais para as operações de militares estrangeiros em um determinado país. O documento define direitos, responsabilidades e o status legal de militares e funcionários estrangeiros de Defesa durante a permanência deles no exterior. O acordo não prevê, necessariamente, a criação de bases militares nem a presença permanente dessas forças no país parceiro. Segundo comunicado do Departamento de Estado, o texto cria uma estrutura para treinamentos bilaterais e multinacionais, ações humanitárias, resposta a desastres e outras atividades de segurança consideradas de interesse comum. O governo de Donald Trump afirma ainda que o acordo fortalece a parceria entre os dois países e respeita a soberania de cada um. "Ambos os representantes expressaram confiança de que o acordo fortalecerá a soberania de ambos os países e aprimorará nossa cooperação para maior estabilidade e prosperidade na região", diz o comunicado. LEIA TAMBÉM Milei compartilha post que mostra mapa do Brasil formado por favelas e Argentina como futurista Esquerda x direita: veja como está o mapa da América do Sul após a eleição presidencial no Chile Trump processa BBC por edição enganosa em documentário e pede indenização de R$ 54 bilhões Veja os vídeos que estão em alta no g1 Nova estratégia A assinatura do acordo ocorre após a divulgação da nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA, publicada no início do mês pelo governo Trump. O documento prevê uma reorientação militar para a América Latina como parte de um “reajuste da presença militar global”. A estratégia recupera elementos da Doutrina Monroe, que define a América Latina como área de influência e interesse estratégico dos EUA. Segundo o texto do governo norte-americano, a influência de alguns países sobre a região “será difícil de reverter”, mas Washington acredita que muitos desses laços são sustentados mais por fatores comerciais que ideológicos. O documento aponta três linhas de ação para a região: ampliar a atuação da Guarda Costeira e da Marinha para monitorar rotas marítimas e conter migração irregular, além de reduzir o tráfico de pessoas e drogas; empregar ações direcionadas para combater cartéis e proteger a fronteira, incluindo uso de força letal quando considerado necessário; estabelecer ou ampliar o acesso militar a locais estratégicos. A nova estratégia de segurança nacional do segundo governo Trump busca uma correção de conduta em relação às gestões anteriores, que, segundo o documento, procuraram a dominação global, sobrecarregaram o país e permitiram que aliados terceirizassem seus custos de defesa para os EUA. VÍDEOS: mais assistidos do g1
Pacto entre EUA e Paraguai: entenda o acordo que prevê atuação de militares norte-americanos na região
Guia Modelo Escrito em 16/12/2025
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores do Paraguai , Rubén Ramírez Lezcano, apresentam o acordo assinado entre os EUA e o Paraguai REUTERS/Kevin Mohatt Os Estados Unidos e o Paraguai assinaram um acordo de cooperação que permite a atuação de militares e funcionários civis do Departamento de Guerra em território paraguaio. O pacto foi anunciado pelo Departamento de Estado dos EUA nesta segunda-feira (15). ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp 🔍 O documento foi firmado em Washington pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e pelo ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano. O pacto é um Acordo de Estatuto de Forças. Esse mecanismo estabelece as bases legais para as operações de militares estrangeiros em um determinado país. O documento define direitos, responsabilidades e o status legal de militares e funcionários estrangeiros de Defesa durante a permanência deles no exterior. O acordo não prevê, necessariamente, a criação de bases militares nem a presença permanente dessas forças no país parceiro. Segundo comunicado do Departamento de Estado, o texto cria uma estrutura para treinamentos bilaterais e multinacionais, ações humanitárias, resposta a desastres e outras atividades de segurança consideradas de interesse comum. O governo de Donald Trump afirma ainda que o acordo fortalece a parceria entre os dois países e respeita a soberania de cada um. "Ambos os representantes expressaram confiança de que o acordo fortalecerá a soberania de ambos os países e aprimorará nossa cooperação para maior estabilidade e prosperidade na região", diz o comunicado. LEIA TAMBÉM Milei compartilha post que mostra mapa do Brasil formado por favelas e Argentina como futurista Esquerda x direita: veja como está o mapa da América do Sul após a eleição presidencial no Chile Trump processa BBC por edição enganosa em documentário e pede indenização de R$ 54 bilhões Veja os vídeos que estão em alta no g1 Nova estratégia A assinatura do acordo ocorre após a divulgação da nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA, publicada no início do mês pelo governo Trump. O documento prevê uma reorientação militar para a América Latina como parte de um “reajuste da presença militar global”. A estratégia recupera elementos da Doutrina Monroe, que define a América Latina como área de influência e interesse estratégico dos EUA. Segundo o texto do governo norte-americano, a influência de alguns países sobre a região “será difícil de reverter”, mas Washington acredita que muitos desses laços são sustentados mais por fatores comerciais que ideológicos. O documento aponta três linhas de ação para a região: ampliar a atuação da Guarda Costeira e da Marinha para monitorar rotas marítimas e conter migração irregular, além de reduzir o tráfico de pessoas e drogas; empregar ações direcionadas para combater cartéis e proteger a fronteira, incluindo uso de força letal quando considerado necessário; estabelecer ou ampliar o acesso militar a locais estratégicos. A nova estratégia de segurança nacional do segundo governo Trump busca uma correção de conduta em relação às gestões anteriores, que, segundo o documento, procuraram a dominação global, sobrecarregaram o país e permitiram que aliados terceirizassem seus custos de defesa para os EUA. VÍDEOS: mais assistidos do g1

